sábado, 7 de setembro de 2019

O momento da Singularidade e o fim da Humanidade

Poderão ainda não ter ouvido a expressão Singularity (em português Singularidade, ou mais concretamente a Singularidade Tecnológica). Este será um momento no futuro próximo, ou não tão próximo, em que a inteligência artificial irá crescer tão exponencialmente que terá um impacto inédito e irreversível para o ser humano.

Este crescimento exponencial poderá gerar máquinas capazes de superar a inteligência humana e substituir o nosso pensamento. Esta teoria baseia-se no facto de que, segundo a lei de Moore, a cada 18 meses, a capacidade de processamento dos computadores duplica e os custos permanecem iguais ou diminuem. A isto se chama o crescimento exponencial. Para termos uma ideia mais prática, aquando da revolução espacial e da ida do Homem à Lua, os computadores da NASA ocupavam edifícios inteiros. Eram os chamados super-computadores. 

Hoje em dia, o telemóvel que utilizamos diariamente tem uma capacidade infinitamente superior a esses computadores. Há vinte anos atrás, nunca imaginaríamos o que hoje em dia temos dado por garantido. Quando era pequena, só depois de atender o telefone (com fio) é que sabia quem estava a ligar. Lembro-me de que era impensável, quando surgiram os CD's, pensar em poder gravar um em casa. Ou ainda, fazer uma vídeo-chamada para o outro lado do mundo numa questão de segundos e em tempo real poder ter uma conversa. É por isso difícil conseguirmos imaginar como será o mundo e a Humanidade no momento da Singularidade ou do pós-Singularidade.

Além da programação de pensamento lógico, infinitamente mais rápido do que o pensamento humano, uma das questões que se levanta está relacionada com as emoções, a capacidade de escolha e reflexão. Se virmos exemplos de ficção científica como o HAL 9000 de "2002: Odisseia no Espaço" ou Eva de "Ex Machina", um dos terrores que nos assombra é a possibilidade de que estas super máquinas se possam virar contra nós. E este poderá ser o fim da Humanidade...



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