segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Singularity e a conquista da imortalidade



Para uma perspetiva mais positiva sobre a Singularidade, pensemos nesta evolução tecnológica exponencial ao serviço do ser humano. Seja na evolução e inovação biológica para aumentar a esperança média de vida ou no apoio ao pensamento humano.


De facto, talvez a Singularidade não seja mais do que incorporar no nosso cérebro a tecnologia que nos permita aceder a informação e conhecimento de forma imediata. Dito assim, já não parece tão assustador. Na verdade, o que distamos desta inovação é a distância de um braço. Hoje em dia, já acedemos através do telemóvel a praticamente toda a informação de que necessitamos: que tempo vai estar amanhã em todo o mundo? como se diz "casa" em todas as línguas existentes? quem escreveu o quê, onde e quando? No futuro da Singularidade, estes processadores já vão estar integrados no nosso cérebro, e não será necessário digitarmos as nossas questões. Bastará ouvir ou pensar a pergunta e automaticamente a resposta aparecerá na nossa cabeça. Sounds weird? Well, it is.

Mas mais estranho que isso, será a "hipotética hipótese" de irmos "gravando" a nossa forma de pensar num computador, o nosso raciocínio, as nossas escolhas, e esse mesmo computador ficar automaticamente a pensar como nós. De acordo com todo o histórico de decisões e pensamentos, o computador poder continuar a pensar como nós, mesmo após a nossa morte física. Uma espécie de download da nossa alma para uma pen (segundo o conhecimento que temos hoje, será a melhor analogia a fazer). Ou seja, a conquista de uma certa imortalidade.


A vertente de inovação tecnológica relacionada com a biologia humana é algo que já acontece hoje em dia. Já conseguimos hoje em dia substituir partes do nosso corpo ou criar próteses para partes defeituosas ou inexistentes, pacemakers para prolongar a esperança média de vida, entre outras inovações. No momento da Singularidade, esta substituição poderá crescer exponencialmente até ao ponto de conseguirmos sintetizar os nossos próprios genes. Criando assim seres humanos perfeitos e imortais.


Fotografia de Stephan Bodzin e da sua Singularity:









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